NOSSA HISTÓRIA E FILOSOFIA
Coríntia é a coluna mais elaborada das três principais colunas da história da arquitetura. Jónica e Dórica são as outras.
Esculpidas em pedra aliavam a estrutura de um edifício à escultura. As duas disciplinas encontram-se na verticalidade e pureza de tão nobre material, a pedra.
Como marca queremos aliar e enfatizar o elemento artístico a peças utilitárias. Tomemos o exemplo de uma cuba (pia) de casa de banho. Elemento utilitário, encontrado em todas as casas; porque não dar-lhe um valor escultórico/ artístico? Embelezar o utilitário como fizeram os Gregos nas suas colunas Coríntias.
A Coríntia nasce na Chapada Diamantina, Bahia, com referências mediterrânicas, duas esferas diferentes e com diferentes culturas na utilização de rochas ornamentais. O elo entre a pureza e a imaculação da natureza, o bruto, o universo exótico de cachoeiras com background em quartzito versus a tradição da utilização da pedra como ornamento e alvenaria.
Sustentabilidade e produção artesanal
Honrando o legado do artesanato mineral de Morro do Chapéu, a Coríntia surge com um catálogo onde as duas peças são inteiramente produzidas artesanalmente. É nossa premissa recuperar os Artesãos da terra que se foram evadindo por falta de oportunidades no ramo. Mestria e destreza, adjetivos cruciais a quem trabalha o duro e resistente Quartzito.
A par das nossas intenções sociais, o recuperar dos artesãos que pertenciam à extinta escola e cooperativa do Morro do Chapéu, a sustentabilidade, seja nos métodos de produção, seja na matéria prima, é imperativa.
Na coríntia as pedras que esculpimos são exclusivamente rejeitos que as mineradoras descartam. Estes rejeitos, apelidados de ‘barragens de rejeito’, têm um impacto ambiental grande, ocupam grandes áreas onde afetam a biodiversidade, da fauna à flora do lugar.
Devido às suas propriedades geológicas, com uma maior resistência e capacidade de menor absorção, não usamos resinas sintéticas. Com o crescer da Coríntia, todos os passos serão dados com uma pegada de responsabilidade sustentável a pensar no ambiente e na vida útil da pedra.
O apoio de valores e atitudes impactantes têm de estar justificado através de estudos de impactos ambientais. A Coríntia, em parceria com o Arquiteto e estudante de mestrado de engenharia sustentável na Universidade de Copenhaga, Manuel Higgs Morgado faz uma ponte entre a academia e as práticas diárias da empresa. Uma consultoria que visa uma transição absoluta no futuro próximo da Coríntia e a entrada no mercado Dinamarquês.
Head Designer
Guilherme Falcão
Nascido em Portalegre, região do Alentejo, em Portugal, Guilherme Falcão é Mestre em Arquitetura, tendo frequentado a Universidade de Lisboa e a Universidade do Porto, em Portugal.
A arte não só faz parte apenas da sua formação, é uma linguagem que muito cedo herdou do seu avô, o pintor José Manuel Falcão. Num ambiente artístico e construindo uma rede de referências que viriam a ser alimento para o seu trabalho, transporta toda a bagagem cultural para o Brasil, onde em 2021 começa a sua atividade em arquitetura e em 2022 abre o Atelier Coríntia, com Rozana Burgos e o engenheiro Rafael Vasconcellos, conhecedor da geologia da Chapada Diamantina. Na Coríntia ocupa o cargo de Diretor Criativo e Head Designer
A transição da arquitetura para a escultura / design foi natural, na Universidade do Porto, como dissertação de Mestrado, escreve ‘A presença da Forma’. Um ensaio que procura uma correlação entre o processo de fazer arquitetura, com todas as suas intenções formais e a escultura. O trabalho de desconstrução de um bloco maciço sob pretexto de intenções arquitetónicas com atos de subtração e composição – cheio – vazio – positivo – negativo – traduz-se hoje em esculturas utilitárias.
“Beauty
The first sense
Art
the first word
then wonder
Then the inner realization of ‘Form’
The sense of the wholeness of inseparable elements.
Design consults Nature
to give presence to the elements
A work of art makes manifest the wholeness of the ‘Form’
a symphony of the selected shapes of the elements.
In the elements
the joint inspires ornament, its celebration.
The detail is the adoration of Nature.”
Poem about the work of Carlo Scarpa, by Lois I. Kahn